O mistério de Meishu-Sama, sua última verdade, está aqui. Meishu-Sama O nosso yuukon, a alma espiritual, e o nosso guenkon, a alma física, estão unidas por um cordão espiritual. Tudo o que nós pensamos ou sentimos é constantemente transmitido ao nosso yuukon e, a partir do nosso yuukon, a Deus. Da mesma maneira, qualquer comando de Deus é transmitido a nós, seres humanos, através do nosso yuukon por meio do cordão espiritual.“Camadas do Mundo Espiritual”25 de agosto de 1949 Kyoshu-SamaPergunta:Gostaria de perguntar o que Meishu-Sama orienta sobre a igualdade entre homem e mulher e qual é o papel que o homem e a mulher devem assumir para caminhar nessa nova etapa da Obra Divina. Kyoshu-Sama: Acerca da igualdade entre homem e mulher, Meishu-Sama afirma que isto é fruto da democracia e que é algo extremamente bom. Meishu-Sama também diz que o Japão, em particular, ignorou os direitos das mulheres por muitos anos, colocando-as numa posição social desprivilegiada e que, portanto, nem sequer é preciso dizer o quanto as mulheres se sentiram salvas através da igualdade entre homem e mulher. Isto foi dito por Meishu-Sama em 1950. Ou seja, há aproximadamente 70 anos. Cerca de 5 anos antes disso, o Japão finalmente reconhecera o direito de a mulher participar de assuntos políticos, concedendo-lhes o direito de voto. Enfim, era um momento em que, no Japão, o pensamento de igualdade entre homem e mulher ainda não tinha se “enraizado”. Meishu-Sama tinha plena ciência de que a igualdade entre homem e mulher estava adiantada na Europa Ocidental e achava isso bom. Entretanto, além disso, Meishu-Sama também afirmou que, no final das contas, a igualdade de gêneros enfatiza os direitos tanto dos homens quanto das mulheres e, portanto, acaba ocorrendo conflitos entre ambas as partes, o que é um problema. Ele nos ensina que, mesmo tratando-se da igualdade entre homem e mulher, o importante é haver harmonia entre ambos. Meishu-Sama também explica que é natural homem e mulher receberem o mesmo tratamento, enquadrarem-se nas mesmas circunstâncias, mas, ao invés de cada um enfatizar seu próprio direito, devem se ajudar mutuamente e se harmonizarem. Acho isto algo extremamente importante. O que eu penso acerca disso é que Meishu-Sama, em seus ensinamentos, nos ensina que o ser humano possui duas almas: yuukon e guenkon. A primeira se encontra no Mundo Espiritual, no Paraíso, enquanto a outra está no Mundo Material, na Terra. Como tudo surgiu na origem de Deus, tanto a alma que chamamos de yuukon quanto a alma que chamamos de guenkon eram, inicialmente, uma única alma no Paraíso, na origem de Deus. Na Terra, assumimos o sexo masculino ou feminino. No entanto, o mundo denominado Paraíso é o mundo que antecede a separação entre masculino e feminino, e, portanto, não havia distinção entre homem ou mulher; yuukon e guenkon formavam uma existência única. No Paraíso, nossa alma constitui um par, formado pela paternidade e pela maternidade, sendo que somente uma das partes é enviada para este mundo criado, ou seja, à Terra. Com isso, tornamo-nos homem ou mulher. A senhora é mulher e, portanto, isto significa que a senhora veio à Terra trazendo consigo a alma que representa a maternidade e nasceu como mulher. No Paraíso, que existe dentro da senhora, ficou a alma que representa a paternidade. No caso dos homens, ocorre o contrário. Assim sendo, todos nós, homens e mulheres, possuímos em nosso interior as duas almas: a paternidade e a maternidade. Deus não utiliza somente a parte que nasceu neste mundo – homem ou mulher – como também utiliza a outra alma que existe no Paraíso, como uma alma só. Nós, aqui na Terra, sentimos paixão por outra pessoa: o homem se apaixona pela mulher e a mulher se apaixona pelo homem, e ambos procuram se unir, como um casal, não é? Homem e mulher se unem e nascem filhos. Nasce um novo ser humano, não é verdade? Eu sempre digo que precisamos regressar ao Paraíso. Isso significa que, no caso da mulher, que veio à Terra carregando consigo a alma que representa a maternidade, o regresso ao Paraíso, local onde existe a alma que representa a paternidade, é o mesmo que se tornar uma alma única – a alma em que paternidade e maternidade formam um par único. Creio que a nossa missão é regressar ao Paraíso, tornando-se uma alma única, apresentar essa alma a Deus, que por Ele foi preparada como sendo uma alma única, e relatar-Lhe: “Ó Deus, graças a Vós me tornei um ser humano e, agora, regresso à Vossa origem”. Assim como uma criança nasce na Terra, quando um homem e uma mulher se unem, se conseguirmos regressar ao Paraíso, tornando-nos uma alma única, em união com a outra alma que está lá, e se Deus aceitar e aprovar essa união, creio que Deus fará com que um novo filho Seu nasça dentro de nós. Acho que nisso consiste o nascer de novo como filhos de Deus – Messias. Por conseguinte, Deus, para fazer com que nasçamos de novo, utiliza não somente o nosso eu, que se encontra na Terra, mas também a nossa essência, que se encontra no Paraíso, utilizando ambos – todo o nosso ser – para concretizar sua sagrada obra de criação. Penso ser muito importante reconhecermos e relatarmos isso a Deus. Ao conseguirmos agir dessa forma, Deus nos guiará fazendo com que este mundo, a Terra, se torne um mundo ainda mais harmonioso. Se essa é a vontade de Deus, acho que o conflito que também existe entre homem e mulher, enfim, entre os seres humanos, gradativamente dará lugar a um mundo ordenado e harmonioso à medida que retornarmos ao Paraíso.Encontro de Kyoshu-Sama comDiretores e Ministros da Igreja Mundial do Messias Portugale Ministros do Exterior31 de outubro de 2019 Assim como eu disse antes, em um casamento, uma noiva e um noivo, uma mulher e um homem, colocam-se de pé como um só perante um padre, certo? Por que nós fazemos isso? Na verdade, é a maneira com a qual nós mostramos e comunicamos a Deus o seguinte: “No princípio, nós éramos um só no Paraíso perante Vós. Nós dois nos separamos e deixamos o Paraíso, mas agora nós somos um só novamente. Portanto, concedei-nos, por favor, o Vosso reconhecimento e fazei-nos nascer de novo como Vossos filhos”. É por isso que, em um casamento, nós nos colocamos de pé perante um padre, o representante de Deus, e lhe pedimos permissão para nos casarmos. Se Deus considerar isso certo, vocês conseguirão nascer de novo. Neste mundo, nós nos casamos e temos filhos. Os senhores têm que pensar a respeito do porquê realizamos esse tipo de coisa neste mundo.Encontro com Diretores Executivos7 de agosto de 2011 Masaaki-Sama Neste mundo, existem esposos e esposas, ou casais. Vocês sabem o que isso significa? Significa que cada um de nós possui duas almas no seu interior. Sim, cada um de nós possui duas almas. Nas palavras de Meishu-Sama, elas são chamadas yuukon, a alma espiritual, e guenkon, a alma física, ou espírito primário e espírito secundário. Aqueles que são homens possuem a alma masculina da paternidade aqui na Terra, mas possuem uma alma feminina da maternidade aguardando no Paraíso. Aquelas que são mulheres possuem a alma feminina da maternidade aqui na Terra, mas possuem uma alma masculina da paternidade aguardando no Paraíso. Isso é crucial quando os senhores pensarem a respeito do “nascer de novo”. Neste mundo físico, um homem e uma mulher se unem e têm um filho. Da mesma maneira, no Mundo Espiritual, a alma feminina e a alma masculina têm que se unir como uma só para que possamos nascer de novo. Nós dizemos que regressaremos ao Paraíso, certo? Ao regressarem, irão se encontrar com a sua alma maternal ou paternal à espera de vocês no Paraíso. Isso independentemente de vocês serem casados aqui na Terra ou não. A alma que é o seu sexo oposto já existe dentro de vocês. O casamento neste mundo existe para que vocês consigam se lembrar desta verdade: que o seu verdadeiro cônjuge está à sua espera no Paraíso. Para nascer de novo, não importa se vocês são casados ou não. Isso não importa. Cada um de vocês já tem todas as coisas necessárias para o seu nascer de novo.Encontro com integrantes18 de maio de 2016Publicado na Revista Glória, N.º 34, 1º de novembro de 2022