No final do ano passado, desde que divulgamos uma reportagem a respeito de o Masaaki-Sama e a Mami-Okusama estarem criando seus filhos sem nenhum uso de açúcar (incluindo açúcar de beterraba e todos os açúcares, incluindo mel), e que ambos também não consomem mais açúcar, eu, o repórter tenho escutado vozes de surpresa e admiração, bem como perguntas referentes a que tipo de doces eles consomem, caso venham a consumir algum tipo de doce. Ao comentar isso de forma franca ao Masaaki-Sama e à Mami-Okusama, gentilmente eles responderam o seguinte: “Precisamente no dia 22 de janeiro, fizemos um bolo de morango para comemorar o aniversário da nossa segunda filha, Miyu, e temos uma foto que tiramos nesse momento com o celular. Embora seja uma foto que tiramos num ambiente familiar, o que acha de compartilhar isso?” Quando eu, o repórter, vi essa foto, fiquei de queixo caído. O bolo não era somente bonito, mas também pude sentir que esse bolo estava repleto do amor que eles têm por seus filhos. Havia nela uma aura difícil de explicar em palavras. Humildemente, perguntei como o bolo havia sido feito, e eles me disseram que a massa do bolo, que havia sido feita à mão, foi feita de uma leve mistura de farinha de trigo, óleo de gergelim (óleo inodoro usado na confecção de doces assados), sal e água, somente. A massa foi prensada em forma de torta na assadeira e assada no forno. A massa usada embaixo dos morangos era uma massa de abóbora. A abóbora foi temperada com sal e cozida em uma panela de barro, para então ser coada até virar uma pasta. Para realçar a doçura natural da abóbora, o único tempero usado foi o sal. Além disso, para dar brilho aos morangos, foi usada a variedade de alga marinha “tengusa”. A alga marinha foi fervida e coada. Depois disso, foi adicionado suco de maçã e sal. Então, essa mistura foi fervida mais uma vez para produzir um xarope. Esse xarope foi aplicado aos morangos com um pincel. Os ingredientes parecem simples, mas a ideia de usar algas marinhas “tengusa” para fazer um xarope em casa e dar brilho aos morangos é surpreendente. Fiquei ainda mais surpreso ao escutar todo o cuidado que foi tomado no preparo de cada morango. Geralmente, eles usam o mirim (um tipo de vinho de arroz) fervido para adoçar os alimentos, mas nem mesmo o usaram para adoçar esse bolo de morango. O sabor adocicado foi extraído o máximo possível da doçura natural dos morangos e da abóbora adicionando sal e cozinhando em uma panela de barro. A emoção e admiração foi tanta que fiquei sem palavras. Além do mais, eles disseram que geralmente consomem apenas uma quantidade moderada de frutas para evitar o consumo excessivo de frutose e para evitar o acúmulo de água no corpo. No entanto, como era o aniversário da Miyu-Sama, eles, os pais, prepararam um bolo como esse especialmente para ela. No geral, a gelatina é usada para dar um acabamento brilhante a um bolo e outros doces como este. A gelatina é produzida fervendo a pele e ossos de animais mortos que sobram porque normalmente não são consumidos pelo ser humano. Então, é claro que a gelatina não é utilizada na residência do Masaaki-Sama. Um forte odor emana das fábricas de gelatina, pois elas lidam com animais mortos. E, como elas usam fortes produtos químicos para se verem livres desse odor muito forte, muitos dizem que isso chega a se tornar um problema ambiental. As fábricas também têm tomado medidas nos últimos anos para não emitir tanto odor, mas, antes de mais nada, o próprio fato de ser necessário tomar tais medidas ou usar fortes produtos químicos para evitar que o mal cheiro escape é, por mais que se pense nisso, antinatural. Embora exista a alga marinha “tengusa”, que não tem nenhuma afinidade com a emissão de odores fortes e o uso de produtos químicos, podemos afirmar que se trata de uma contradição ela não ser usada. A indústria pecuária está simplesmente usando partes dos animais que não podem ser vendidas como carne, removendo o forte cheiro de decomposição com produtos químicos e vendendo-as para obter ainda mais lucro. É verdade que a gelatina em pó pode ser facilmente adquirida nos supermercados, mas o fato de a Mami-Okusama fazer seu próprio xarope a partir de algas marinhas é um modelo para a nova era da confeitaria, e não consegui evitar que o meu coração fosse preenchido pelo sentimento de que esse era um bolo do Mundo de Miroku. Além disso, ao pensar que, quando como bolos ou geleias que contêm gelatina estou inserindo no meu corpo o cheiro podre de animais e fortes produtos químicos, sinto calafrios ao pensar sobre a vida que eu tive até hoje. Que confecção linda desse bolo! A beleza desse bolo se deve ao fato de a Mami-Okusama ter encarado nos seus mínimos detalhes, com todo o seu coração e sua alma, as Sagradas Palavras de Meishu-Sama de que, no Mundo de Miroku, a humanidade seguirá a dieta vegana. Vejo o bolo de morango vegano feito pela Mami-Okusama como algo surpreendente e comovente. Vivemos uma época em que é possível comprar um bolo em instantes, seja em um supermercado, seja on-line ou seja em uma loja de conveniência. Em segundos ou minutos, é possível levar um bolo a sua boca. O mesmo pode ser dito sobre um bolo vegano. Também é possível comprar um on-line, apenas com um clique. No entanto, na residência do Masaaki-Sama e da Mami-Okusama, eles dedicam seu tempo e esforço para preparar um bolo de aniversário para seus filhos, usando, um a um, ingredientes simples. Por outro lado, o uso de ingredientes simples significa que o nosso paladar, que consumiu grandes quantidades de açúcar e adoçantes artificiais todos os dias, pode não ser capaz de apreciar a delícia máxima desse bolo. O açúcar refinado, também conhecido como uma droga, bagunçou o nosso paladar. Entretanto, o Masaaki-Sama e a Mami-Okusama não usam nenhum açúcar e fazem todo o esforço para realçar o sabor natural dos ingredientes. Eu, o repórter, acredito que essa atitude vem da apreciação que eles têm pelo sabor natural do que foi criado por Deus, como, por exemplo, o morango, a abóbora e o trigo da farinha, e do desejo de querer corresponder ao amor que Deus tem pela humanidade e está contido em cada colheita que Ele preparou para nós. Sigamos o exemplo do Masaaki-Sama e da Mami-Okusama para que possamos nos tornar também seres dignos de viver no Mundo de Miroku. Ingredientes: morango, farinha de trigo, abóbora, alga marinha “tengusa”, suco de maçã, óleo de gergelim, sal.